O CENTRO SACRO DA AMÉRICA?
Um golpe abaixo da cintura.


"Tragam a mim os seus que estão cansados, os seus pobres,

Suas massas amontoadas, ansiando respirar livres, Os miseráveis recusados
de suas praias povoadas.Mandem-me os sem teto, e os arrasados pelas
tempestades. Eu erguerei minha lâmpada diante da porta dourada.”

Os chakras nacionais dos Estados Unidos

Os americanos estão sentido muita vergonha e constrangimento por causa da crise do furacão Katrina que aconteceu umas semanas atrás. É o acontecimento mais devastador que aconteceu na América desde o ataque de 11 de setembro, e no mundo, desde o tsunami na Ásia. Esses eventos produzem ondas de choques que se irradiam para o resto do mundo.

A catástrofe do Katrina devastou imensas áreas, num total que se imagina ser do tamanho da Grã-Bretanha. Mais chocante ainda foi a demora no atendimento do resultado do desastre, deixando muitos sem saber o que dizer ao perguntarem: "se a administração pode programar uma invasão precisa em Bagdá, porque não respondeu mais rapidamente ao desastre no fundo de seu quintal? Onde estavam os responsáveis e a guarda nacional para distribuir alimento e água potável?"

As implicações que emergem da crise do Katrina têm um alcance mais amplo do que se imagina. Elas provocaram um furacão ainda maior dentro da psique dos EUA — rico e pobre, preto e branco, e ainda envolve a situação econômica que pode quebrar a sua estrutura central e pode até mesmo contribuir para que Bush perca a presidência. Depois falaremos um pouco mais sobre isso.

Antes que eu continue, é importante se ter uma idéia geral da entidade que se chama América. Como qualquer ser que evolui, ela tem vários centros de energias ou chakras, e os principais são: [1]

Washington: Coronário    De onde o governo dirige sua vontade política.

Los Angeles: Cardíaco            Estimula a força da alma, mas que ainda não está desperta.

Chicago: Plexo Solar               Expressão emocional nacional.

Nova Iorque: Laríngeo     Expressão mental nacional.

Kansas City: [2] Ajna?               Especulação.

New Orleans: Sacro?                Especulação.

Mantenha na mente que esses centros operam subjetivamente e talvez nem sempre sejam uma coisa óbvia do ponto de vista de seu funcionamento externo.

Sendo um dos três maiores chakras inferiores, o centro sacro se relaciona a reprodução sexual, dinheiro, materialização, sobrevivência e também tudo o que ainda não foi redimido dentro da entidade individual — em outras palavras, o morador no umbral ou sombra.

Uma razão para se supor que Nova Orleans é o centro sacro é sua feminilidade e a ligação com reprodução e propagação. Ela está situada à beira do mar, na boca do grande Mississipi. O Mississipi, como o nadi sushuma, corre pelo centro da coluna nacional, e muito do tráfego marítimo sobe e desce ou circula passando pelo seu porto, o maior na América. De certa forma, ela é como o chakra esplênico (intimamente associado com o sacro), com uma energia que circula continuamente. Historicamente, foi a cidade melhor situada estrategicamente, e funciona como um ponto de ancoragem (como o faz o centro sacro) onde se pode construir sobre ele — o simbolismo fica mais claro por causa da quantidade de navios que a utiliza.

Nações e cidades podem ser masculinas ou femininas:

"Algumas nações são negativas e femininas e outras masculinas e positivas. Índia, França, Estados Unidos da América, Rússia e Brasil são femininas e constituem o aspecto mãe nutritivo. Elas são femininas em sua psicologia — intuitivas, místicas, deslumbradas, bonitas, fãs de cores e exibição, e também têm as faltas que caracterizam o aspecto feminino, como a ênfase sobre o aspecto material, o gosto por desfiles e competições de beleza, posses, dinheiro, ou seu equivalente como símbolo do lado forma da existência. Elas germinam e nutrem civilizações e idéias" [3].

A similaridade entre o Brasil e Nova Orleans pode ser vista na celebração do carnaval, com seu espírito exuberante e desinibido. Nova Orleans desenvolveu uma cultura e sociedade únicas, unificando grupos de diferentes origens étnicas. É o berço do jazz e está intimamente associada à música melancólica (blues) que cresceu por todo o sul da América. É uma cidade de contrastes e paradoxos, qualidades clássicas do 4º raio de Harmonia Através do Conflito. Ela tem fortes traços aquarianos e escorpianos e também um lado escuro por causa do mau uso de magia, chamado de “mau” vodu (em oposição ao bom vodu), que são formas da magia atlante que ainda persistem até os dias de hoje e que foram trazidas da África, mas que também são inerentes àquelas terras:

"Os Estados Unidos da América foi o centro da antiga Atlântida, e por isso herdou uma forma religiosa psíquica e antiga que existiu durante muitos séculos e que era muito ativa e potente naquela parte do mundo" [4].

Durante muitas décadas, se especulou que Nova Orleans fosse a “nova Atlântida” por causa de sua vulnerabilidade às enchentes, o que foi o mau destino da Atlântida. No momento, por causa desta inundação e de sua vulnerabilidade permanente por se encontrar abaixo do nível do mar, seu futuro é incerto e este desastre pode ser um tocar de sinos funerário.

Por causa do comércio e de sua zona portuária, esta cidade sempre teve uma base econômica bastante sólida, mas muitos eram pobres. Dois terços da população eram formados por negros, e mais ou menos um terço deles constitui o grupo mais pobre do país — os que não tiveram como deixar a cidade quando o furacão começou. É interessante que foi dito que a evacuação de todos os residentes para outras cidades do sul foi a maior que já ocorreu desde a guerra civil americana, e se ela for reconstruída, pode ser que ocorra uma proporção diferente com relação a seus habitantes, o que pode ser uma coisa boa. Se Nova Orleans é realmente o centro sacro da América, esse foi um tremendo golpe na estabilidade da nação, e provavelmente abriu a caixa de Pandora de acontecimentos.

A América e o Mapa Astrológico de Nova Orleans

Em termos nacionais, este evento está refletido no horóscopo da América (Sibley, Sagitário ascendente), onde Plutão acabou de causar seu último impacto em sua oposição a Marte no signo de Gêmeos, um trânsito que se iniciou próximo à invasão de Bagdá em 2003. O autor comentou sobre isso em outras cartas astrológicas, indicando a associação de Marte em Gêmeos, pois Gêmeos é a expressão da personalidade da América, considerando estoicamente [5].

A personalidade da América é bem conhecida por causa da duplicidade de padrões, se não por sua tendência esquizofrênica. Isso está refletido parcialmente nas profundas divisões raciais que ainda existem, talvez não tão abertamente em alguns lugares, mas que pode ser vista pela falta de solução desse problema. Lado a lado com a problemática racial, está o problema econômico, não apenas dos afro-americanos, mas da nação como um todo. Será que a América pode custear a guerra do Iraque e ao mesmo tempo resolver o problema desta catástrofe? Será que a divisão entre ricos e pobres pode ser justificada em uma nação que supostamente é compassiva? O que vai acontecer com a situação do petróleo?

Plutão e Peixes

No horóscopo da incorporação de Nova Orleans (fevereiro de 1805), Plutão estava fortemente ativado pelo trânsito de Urano que fazia uma conjunção exata com ele. A devastação mais forte de Plutão (evocada por Urano) contém todas as suas características relevantes: a destruição total de vastas áreas de terra, o despertar dos mais baixos instintos de sobrevivência, em criar uma “sopa química” de contaminação e morte (as águas com muita matéria orgânica em decomposição e putrefação). Em última instância, Plutão é um purificador e compartilha sua reputação com Katrina, que significa “puro” (prístino, cristalino – N.T.).

Plutão é geralmente associado com o chakra básico, o que leva a especulações de que Nova Orleans seja esse centro. A energia de Plutão com certeza está muito presente e pode indicar que Escorpião seja o signo ascendente no seu mapa natal. Em um mapa astrológico (de 16 de abril de 1718), ela tem a Lua em Escorpião, regido por Plutão [6].

Peixes, obviamente, rege as águas, e é interessante observar que Plutão é o regente da alma deste signo, dando um fim a tudo o que não é positivo para a expressão do espirito — neste que é o último signo do zodíaco. Da mesma forma que, em uma escala maior, ainda estamos assistindo o trabalho de Plutão nas várias guerras mundiais no último estágio da Era de Peixes, a progressão do Sol no horóscopo da América mostra que ele acaba de entrar em Peixes, e talvez indique a evocação do amor incondicional e a compaixão pelos quais Peixes é renomado. Um amor e uma compaixão que pode substituir o oceano presente de emoções, de raiva e de sentimento de traição, sentidos por muitas das vítimas do furacão.

Urano em Aquário

No mapa de NO de 1805, Urano é o regente do Sol em Aquário, bem adequado à sua personalidade não convencional. Esse mapa tem algumas sinastrias interessantes com o mapa da América e o do Bush: Saturno está quase no mesmo grau do Saturno em Libra no mapa Americano, enquanto que a Lua em Libra é compartilhada pela de Bush.

O Sol aquariano de NO está em conjunção com a Lua do mapa da América, e esse é o principal ponto a ser considerado, porque a Lua estava intimamente aspectada durante a Lua Cheia que precedeu o evento. A Lua aquariana no mapa da América representa a casa e obviamente é o regente de seu signo solar, que é Câncer. Um outro mapa desta cidade (25 de agosto de 1718 [7]) tem muitos aspectos relevantes, onde se especula que o ascendente seja Sagitário e que está em um grau muito próximo ao trânsito de Plutão neste signo.

Aquário é um signo de revolução e liberação, a “casa mal afamada do Sol ascendente” em NO inicialmente era uma canção sobre uma garota (não um garoto) que caiu vítima de uma rede de prostituição e foi trabalhar em um bordel sendo “corrompida para uma vida de ruína” — “voltando para Nova Orleans para usar uma corrente com esfera de ferro”. O “Sol ascendente” neste caso soa mais como uma Lua escura.

Urano é o regente genérico do centro sacro (em todas as entidades) e é a maior indicação para que se considere que NO é o centro sacro da América. No mapa natal americano, Urano está intimamente em quadratura com o trânsito de Urano, e isso é um bom indicador das sublevações e mudanças que Urano (junto com Plutão) pode trazer. O Urano natal é também o depositário da Lua aquariana no horóscopo exotérico, enquanto o Urano esotérico é o regente da alma aquariana da América.

Os signos que regem a América: Alma Aquário – Gêmeos personalidade [8]

Enquanto Plutão e Urano estavam fazendo o seu trabalho de transformação, um outro fator planetário que entra na equação é Netuno, o deus das águas. Aqui lembramos do trabalho de Hércules (o trabalho aquariano) — a limpeza dos estábulos de Augias. Na história, Hércules desvia um rio poderoso para poder limpar os estábulos que estavam abarrotados de sujeira e porcaria.

No presente momento, Netuno está transitando em Aquário, que é o signo ascendente esotérico da América. Da mesma forma, a personalidade geminiana pode ser vista como o signo solar, o fator integrador da personalidade. Se Aquário é o ascendente, então o Sol em Gêmeos está na 5a casa de seu horóscopo hipotético, talvez em torno de 21 graus, compartilhando o mesmo grau de Marte no horóscopo esotérico. Isso pode significar que o Sol geminiano da América acabou de terminar sua oposição dos últimos anos com Plutão.

Netuno no 16º grau de Aquário talvez indique o ascendente e o decanato deste signo. O tsunami americano provocou uma consciência aguda de que catástrofes de 3º mundo podem acontecer em nações de 1º mundo, e podem criar uma situação de “refugiados de 3º mundo” em seu próprio país, usando uma frase politicamente incorreta.

Naturalmente, Netuno é o co-regente (junto com Marte) da personalidade de 6º raio dos EUA. Netuno é um planeta sagrado, mas Marte não é, e os dois estão associados ao plexo solar e às emoções, e parece que as qualidades de compaixão de Netuno e as relacionadas ao coração precisam se expressar nesta hora para contrabalançar a natureza divisória e agressiva de Marte. É interessante que Marte e Netuno estavam em quadratura na hora do furacão, e a mesma aspectação estava no mapa da América.

Da mesma forma, um IC em Touro pode ser apropriado. O grau de Marte na hora do furacão (16 graus em Touro), pode indicar o grau da cúspide da quarta casa. Marte nessa posição tem sido um gatilho para os acontecimentos da 4ª casa, como segurança na terra natal, e Touro pode, um pouco, ser um fator de demora de resposta em períodos como esse.

Podemos ser tentados a usar o grau “avatárico” de 15 para os signos fixos para esse horóscopo hipotético, pois é aí que se concentra a maior força e poder de um signo, e é ai que eles se expressam. Eles estão associados também às “quatro estrelas reais” que uma vez se usava colocar nesse grau.

Um mapa de signo fixo para a América é também um emblema da cruz fixa, que geralmente representa o caminho do discipulado, com seus intensos testes, particularmente quando estão no signo de Escorpião, que é o meio do céu proposto para este mapa; uma qualidade que foi especulada por alguns astrólogos como estando proeminente em outros mapas dos EUA. "Quando Gêmeos, Escorpião e Mercúrio estiverem corretamente relacionados, veremos os EUA entrando no Caminho do Discipulado, porque se terá liberado da política autocentrada que utiliza no presente, da sua fuga bem intencionada da responsabilidade e de seus medos e desconfianças inatos" [9].

Essa afirmação foi feita há mais de 60 anos e sugere que os EUA estavam no Caminho da Aspiração e que não tinham atingido as últimas etapas do Caminho do Discipulado, um compromisso ainda mais árduo. É possível que depois do episódio da II Guerra Mundial, eles agora estejam nesse caminho, mas alguns sinais externos parecem apontar para o contrário.

Desenrolar vindouro

Voltando ao horóscopo exotérico dos EUA, pode ser útil listar seus principais trânsitos e progressões na hora do furacão, alguns dos quais já foram abordados.

1. Trânsito de Plutão em oposição a Marte.

2. Arco solar com Urano em conjunção com Plutão.

3. Trânsito de Quiron em conjunção com Plutão.

4. Progressão do nódulo sul em conjunção com Plutão.

5. Progressão da Lua em conjunção com Mercúrio, perto de se opor a Plutão.

6. Arco solar e lunar e o trânsito de Vênus em conjunção com Saturno em Libra, oposto pelo arco solar de Vênus em trânsito com o nódulo norte.

7. Trânsito de Urano em quadratura com Urano.

8. Trânsito de Saturno em conjunção com o nódulo norte.

9. Trânsito de Júpiter em conjunção com a progressão de Marte. Júpiter é o regente da alma do mapa esotérico.

10. Trânsito de Marte em conjunção com a progressão do MC.

A interação entre Sacro e Laríngeo na América

Se Nova Orleans é na verdade o centro sacro, existe naturalmente uma ligação entre este centro e o centro laríngeo, que, como indicado na tabulação dada anteriormente, é Nova Iorque (Nova Iorque também é um dos cinco maiores centros planetários [12]). O primeiro evento foi 9/11, e o segundo pode ser visto como 8/11 (29/8 = 11/8) (como em Português o dia vem antes do mês, ficaria: 9/11 e 8/11 – N.T.).

Os dois acontecimentos mais devastadores nos últimos quatro anos conectam o centro sacro dos EUA com o laríngeo, dois chakras que são intimamente relacionados. Para a América como uma entidade “no caminho”, e que está se aproximando da iniciação, as mesmas regras que se aplicam ao indivíduo aplicam-se a ela.

"Já lhes foi dito também que a energia do centro sacro (o centro mais ativo e diretamente implicado na primeira iniciação) tem que ser transmutada e elevada para o centro laríngeo. Isso faz com o ato de criação física se transforme no processo criativo de produzir o bom, o verdadeiro e o belo. Esse é o ABC do seu conhecimento fundamental: a transmutação do sexo. Nesse processo de transmutação, os homens já cometeram muitos erros e abordaram o assunto de dois ângulos" [13].

Essa é uma perspectiva interessante, pois de um ponto de vista, o desastre de Nova Orleans pode não ter nada a ver com a morte e a destruição que aconteceram no plano físico, e sim com a limpeza da energia sexual coletiva da nação e também da sua atitude com relação ao dinheiro. Essa visão pode ser difícil de ser considerada por pensadores materialistas. Sob essa luz, podemos olhar também o ataque de 9/11 (11/9) no coração do centro financeiro de Nova Iorque.

A preocupação com o corpo físico no ocidente atinge novos extremos a cada dia e a América é o líder nesse processo. Talvez esse desastre ajude a impulsionar uma espiritualidade “extrema”?

"Os EUA têm como personalidade o 6º raio, e essa é a causa de muitas das dificuldades de sua personalidade, por isso a sua forte vida de desejo impelindo à expressão sexual e ao materialismo, mas um materialismo muito diferente do da França, pois o cidadão dos Estados Unidos valoriza o dinheiro somente pelos seus efeitos, pelo que pode produzir em sua vida e pelo que ele torna possível. Por isso, também, a rápida resposta do continente americano a toda forma de idealismo, à necessidade dos outros, mesmo de seus inimigos, sua compaixão por todos os que sofrem e um progresso pronunciado em direção a um humanitarismo bem definido. Talvez eles chamem a isso de ideal democrático, mas é na verdade algo que surge como resultado do ideal de um governo espiritual — que um dia suplantará a democracia —, um governo baseado no que é mais elevado e no que é mais espiritual que se possa encontrar na Terra. Por isso, também, o seu moto: "Eu ilumino o Caminho". Todas as formas de governo que prevalecem hoje no mundo irão — depois que tiverem realizado seu grande experimento e feito a contribuição que resultará delas — continuar no caminho de regras iluminadas, construído pelas mentes iluminadas da era. Esses acontecimentos são certos e inevitáveis, e as indicações desses acontecimentos já podem ser vistas hoje pelos que têm olhos de ver e pelos que têm uma visão interna desenvolvida" [14].

Baseando-nos no que foi visto, a transformação e integração da personalidade de 6º raio da América é o processo mais importante que está ocorrendo no momento. A não ser que esta transformação aconteça, a alma de 2º raio da América vai ter dificuldade para se expressar. Um exemplo prático do que está acontecendo é o como as pessoas dos estados do sul estão lidando com o novo fluxo de seus irmãos americanos. Eles os estão recebendo com compaixão ou estão desejando que os recém chegados vão embora? Bush e outros falam sobre uma onda de compaixão que é preciso ser mobilizada neste momento, mas quão genuínas são essas palavras? É esse mais um sentimentalismo do 6º raio ou é a percepção genuína do coração, de uma necessidade? O raio de Amor-Sabedoria da alma da América tem uma grande oportunidade para se expressar agora, como aconteceu depois de 9/11, mas será que isto está acontecendo, verdadeiramente, em “8/11”?

“Se o idealismo dos Estados Unidos da América puder ser iluminado pela lei do amor e não pela auto-expressão da personalidade, então o padrão que estará por trás da estrutura dos EUA pode ser visto seguindo as linhas da luz e podemos esperar pela futura luz racial, ao invés de muitas linhas separatistas nacionais. No presente, é o raio da personalidade dos EUA que está controlando” [15].

Isto foi escrito sessenta ou setenta anos atrás, como o que está abaixo. Quanto foi mudado? "O conflito nos EUA é entre um amor à liberdade que chega quase à irresponsabilidade e licenciosidade, e uma ideologia humanitária, crescente, que resultará em serviço e não-separatividade. Os raios de energia que governam os EUA são o 6º raio de Idealismo, que é a energia da personalidade do país, e o 2º raio de Amor-Sabedoria, que governa a sua alma.

O 6º raio da energia da personalidade (no presente estágio de evolução) produz um idealismo que requer transmutação e mudança de um idealismo intensamente preocupado com a preservação de um alto padrão de vida e de conforto físico, para uma apreciação idealista dos valores espirituais reais. No presente, eles estão velados e escondidos na filosofia material do país.

A interpretação jovem desse idealismo pode ser vista na total convicção do povo americano de que tudo nos Estados Unidos é melhor do que em qualquer outro lugar, e na sua determinação de dizer ao mundo o que deve ou não deve ser feito, em sua revolta contra todo tipo de controle, em sua aceitação sem nenhuma elaboração inteligente de qualquer informação que combine com suas idéias preconcebidas e preconceitos; o aspecto mais maduro do idealismo americano leva seu povo a uma pronta reposta ao bom, ao verdadeiro e ao belo, a uma expressão de humanitarismo ativo e a uma invocativa abordagem espiritual à realidade.

(...) A civilização americana, com todo o seu clamor de juventude precoce, é na realidade a herdeira da civilização de 6o raio que está passando, a pisciana, por isso vocês têm aqui a razão para a tendência americana de adotar violentamente idealismos e ideologias condicionantes. É essa tendência idealista em conflito com tendências materialistas pronunciadas, nesta era moderna em particular, que por fim evocará a harmonia que liberará o espírito da América, que revelará para seu povo que o mundo é um só, que capacitará os povos dessa terra a harmonizar-se com o resto do mundo e provocar uma resposta amorosa das outras nações. É para isso que os homens de boa vontade devem trabalhar" [16].  

por Phillip Lindsay © 2005

[1] The Externalisation of the Hierarchy, Alice A. Bailey. p. 85.
[2]
Esoteric Astrology, Alice A. Bailey. p. 529.
[3] The Destiny of the Nations, Alice A. Bailey. p. 55.
[4]
The Destiny of the Nations, Alice A. Bailey. p. 46.
[5] www.esotericastrologer.org/EA%20Essays/16%20EAnewsletterSco2.htm
[6]
www.louisiana101.com/factsmarapr.html
[7]
 www.napoleon.org/en/reading_room/timelines/files/louisiana_purchase.asp
[8] The Destiny of the Nations, Alice A. Bailey. p. 88.
[9]
Esoteric Astrology, Alice A. Bailey. p. 369.
[10] www.esotericastrologer.org/EA%20Essays/16%20EAnewsletterSco2.htm
[11] www.esotericastrologer.org/EA%20Essays/3%20EAnewsletterOct03.htm#LA
[12]
www.esotericastrologer.org/EA%20Essays/EAcompilations5.htm
[13]
The Rays and the Initiations, Alice A. Bailey. p. 669.
[14]
The Destiny of the Nations, Alice A. Bailey. p. 60.
[15] The Destiny of the Nations, Alice A. Bailey. p. 58.
[16]
The Rays and the Initiations, Alice A. Bailey. p. 630.

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